E-Drugs. Verdade ou mentira?

Mais uma sexta-feita chegou, e após 9 dias sem posts aqui no SGI (sim, esse foi um record nada gratificante) eu finalmente pude respirar um pouco e pude parar de pensar nos trabalhos e provas que foram feitos e que ainda estão por vir.

Mas o assunto aqui é outro, um pouco mais alucinante do que as correrias do dia-a-dia seja no trabalho, na faculdade, em cursinhos ou em o raio que (nos) parta. O tema de hoje trata de uma nova "Mania" da internet (odeio essa palavra, mania) que de fato já é uma febre no velho continente, mais precisamente na França, onde jovens passam boa parte do seu tempo (muito provavelmente bastante livre) utilizando - sem sair de casa, ou melhor, da frente do PC, adivinha o quê? Drogas! E dos mais variados tipos.

Maconha, cocaína, valium, vicodin, ecstasy? NÃO, ou ao menos "fisicamente" não. Esse novo tipo de droga criada nos EUA e que conquista cada vez mais adeptos ao redor do mundo é chamada de E- Drugs, ou Eletronic Drugs, uma droga criada através de softwares de computador que, misturando diversos tipos sons binaurais (um som diferente pra cada ouvido), consegue (segundo muitos usuários e alguns especialistas em neuropsicologia) gerar sensações de  transe, euforia e alucinações. 

Funciona da seguinte maneira: o usuário, portando um fone de ouvido capaz de tampar qualquer ruído externo, estando em um ambiente calmo, silencioso e confortável o bastante para poder se manter esticado e imóvel, baixa um software da internet que contém as chamadas Doses, que "proporcionariam"  sensações como a do Orgasmo e outras como a do alucinógeno LSD, efeitos do Álcool, da Maconha entre outra infinitas "brisas" a mais.

Eu confesso. Tentei! E tentei mais de uma vez! Mas posso dizer com toda a certeza do mundo que não senti absolutamente nada. Talvez seja cético demais em relação ao assunto, ao ponto de não me "permitir viajar" nesse mundo das E-Drugs, ou de repente isso não funciona da maneira que esperava que funcionasse. Enfim, embora milhares de pessoas já relataram alucinações pra lá de alucinantes, como sentir chamas correndo pelo corpo, vontade de escrever um romance clássico, e de se sentirem tão bem até ficarem "no ponto" eu ainda prefiro (como diz meu amigo Tadeu Vicente) ouvir uma bela de uma música pra ir "além daqui" e sem o uso de qualquer tipo de entorpecente.

Loucura, ciência, placebo? Não sei dizer. Mas se você ficou curioso e quiser tirar suas próprias conclusões sobre o assunto, clique aqui e baixe o I-Doser (o "traficante" das drogas eletrônicas). Nele você pode "ouvir" algumas doses gratuitamente e se não "bateu nada", ou  simplesmente não for o suficiente, você pode também comprar outras doses das consideradas mais fortes! Até hoje não há casos sobre viciados digitais (ao menos não encontrei nenhum relato), o que eu pessoalmente denominaria de E-Nóias, ou Nóias Eletrônicos. Seria bem estranho, mas sinceramente não duvido mais de nada!


Victor Soares é Designer Gráfico, estudante de Publicidade e seu dia predileto é sexta-feira. Mesmo com todos os clichês citados agora, ele realmente ama o que faz, não a toa, criou o Share Good Ideas pra compartilhar tudo que vê, lê e ouve por aí.

1 Comentário:

@tadeualcantara disse...

Òtimo post brother, mas cá entre nós, experimentar uma droga virtual pensando que terá os mesmos efeitos de uma química tem que ser um pouco ingênuo ou ser muito ocupado, quando eu baixei os packs das drogas e ouvi bem atentamente esperando que a psicodelia mental me consumisse ao ponto de alcançar o Nirvana reparei q ouvia uma voz familiar bem ao fundo (era a voz do chaves no episódio em que ele vende jornal) gritando: - EXTRA EXTRA, 15 PESSOAS ENGANADAS...

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