Confesso não ser um grande especialista nos fascinantes assuntos bélicos, embora entendo que seja bastante importante conhecermos (ainda que alguma coisa) sobre o tema, como os fatores principais e que influenciaram as grandes batalhas, suas datas memoráveis, etc. Seria ainda, muito menos capaz de dizer se a Nova Zelândia, é uma potência nesse assunto, como os EUA por exemplo, que, como todos já sabem, são eles, de fato, os maiores produtores dessa máquina faminta chamada de guerra.
Porém, sobre campanhas com teor relevante (o que é bastante subjetivo, claro), eu procuro sempre reconhecer e assim buscar um pouco mais sobre o porque daquilo - mais ainda do que assuntos sobre fuzilamentos, explosões e mortes em massa. Por esse motivo este post busca explorar uma ação que realmente me deixou extremamente surpreso, quando vi um canal no YouTube exclusivamente criado e mantido pelo exército da já citada Nova Zelândia.
Surpreso, não somente pela preocupação por parte do exército em manter uma interação entre governo/cidadão através do uso da internet. Isso, inclusive, já é bem mais do que comum. Afinal, em que circunstância imaginaríamos um dia, um presidente da república (posso citar até mesmo o nosso presidente Lula) ou até mesmo (e ainda mais improvável) um líder americano, como Barack Obama, que não só tomou para ele muitas das novas tecnologias da web (como Twitter por exemplo) como a utilizaram para fins eleitorais e que teve fundamental importância no arrecadamento de fundos para patrocínios de sua campanha.
O que, com certeza me chamou ainda mais atenção nessa história toda, é que, além do uso da internet (como citei acima) a forma que os "Recrutadores de Soldados" de jovens talentos atuaram em busca desse potencial contingente, utilizando-se de um game, pois é um jogo de tiro ao alvo, que simula algumas situações parecidas com os reais e duros treinamentos de "admissão". Além disso, eles tem nesse mesmo canal, programas ao estilo reality show, mostrando cenas reais de parte desses exercícios. Tudo extremamente bem filmado e com uma qualidade excepcional em alta resolução.
É estranho pensar que houve todo esse cuidado em investimento pesado (sim, porque um game desses, ou porque não dizer um advergame não deve sair nem um pouco barato) e, que pra esse caso, é bem fora do comum um exército que busca atrair seus futuro membros de uma forma bem descontraída e lúdica, sendo que a guerra em si, é infinitamente diferente. Sem sorrisos de profissionais felizes retocados no Photoshop e muito menos com simuladores de tiro ao alvo que, o máximo que pode prejudicar alguém, é pelo bom tempo gasto em frente à tela de um monitor
Portanto, gostaria de abrir aqui, um espaço pra suas opiniões leitor, em relação a esse tipo de atuação por parte de um exército, que pra adquirir mão de obra, produz ações como essas, ou seja, com games divertidos (de fato isso é) e essa ilusão sobre a guerra que é explicitamente mostrada. E se isso é, nas sua opinião uma boa forma de aproximação desses jovens ou se, é pra você, uma forma de maquiagem que de alguma forma serve somente para iludir.
Abaixo um dos videos como os citados acima:
Abaixo um dos videos como os citados acima:
Victor Soares é Designer, estudante de Publicidade e seu dia predileto é sexta-feira. Mesmo com todos os clichês citados agora, ele realmente ama o que faz, não a toa, criou o Share Good Ideas pra compartilhar tudo que vê, lê e ouve por aí.
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