Bom, para começar, devo falar que eu peguei esse post literalmente emprestado do blog da Laruccia Studios, uma empresa de animação e finalização que atua no mercado publicitário. O blog é voltado para estudantes e profissionais de comunicação que curtem a "Everything is possible Land" da animação e conta com a colaboração do meu amigo Angelo Campana, companheiro de boteco e de filosofia, que exatamente por compartilharmos nossas pequenas filosofias de boneco acabamos por nos tornar grandes parceiros. Vale a pena acompanhar o blog por dois motivos: um porque é interessante para nós da área de comunicação. Outro porque o Angelo a partir de agora passa a colaborar com o SGI e vai escrever aqui sempre que puder. Por isso mesmo estou fazendo um "merchã" barato a la novela das seis.
Chuck Jones: A História de um Gênio
"A animação não é a ilusão da vida. Ela é a vida".
A frase de autoria daquele que é o tema deste post faz muito, mas muito sentido.
Bom, para começar vamos dizer que, sem a contribuição desse cara, os canais Cartoon Network e Boomerang praticamente não existiriam, e suas referências da infância seriam defasadas a ponto de você ser um adulto triste e mau humorado. Então a animação é a base das suas relações com os outros e com o mundo. Ou seja, animação é a vida.
O que? Isso não é exagero? Loucura? Viagem de ácido? Não quando estamos falando de Chuck Jones, o maior responsável pelas tardes ociosas em frente à TV da criançada dos anos 80 e 90.Chuck Jones, para quem não sabe, foi simplesmente o criador do Pernalonga, Patolino, Gaguinho e companhia. E quando eu falo companhia, não estou falando de acompanhantes menos importantes, daqueles que abrem a porta da limousine para celebridades em dia de premiação. Estou falando de imortais como Papa Léguas e Coiote, Marvin, o Gambá romântico Pepe le Pew, e muitos outros.
Chuck Jones começou sua brilhante carreira vendendo desenhos e dando o sangue para fazer os transeuntes das ruas de Hollywood pagarem um dólar por eles. Nesse período, ganhou a admiração de um desses transeuntes em especial. Um sujeito estranho, de gravatas curtas e olhar engraçado, que sempre parava para observá-lo. Esse sujeito atípico atendia pelo nome de Ubbe Iwerks: ninguém menos que o criador, ao lado de Walt Disney do personagem Mickey Mouse.
Ao perceber um talento, que como o dele próprio, era à frente do seu tempo, Ubbe convidou Jones para trabalhar ao seu lado e disparar na carreira. Em 1936, Chuck Jones foi convidado a trabalhar para o estúdio de Leon Schlesinger, que para sua sorte foi incorporado à Warner Bross logo em seguida. No prédio velho e caindo aos pedaços localizado nos fundos do estúdio ele criou, sob a liderança de uma lenda chamada Fred Tex Avery, personagens igualmente lendários, já citados no começo deste post, que fizeram e fazem o maior sucesso até hoje...
Realmente esse cara não era pouca coisa. Além de tudo isso, quando decidiu abrir sua própria produtora e seu próprio estúdio nos anos 60, ele criou, entre muitos outros, uma nova série de Tom & Jerry. Não é à toa que, ao lado de Walt Disney e Winsor McCay, foi o primeiro inscrito no Hall da Fama de Animação, com três Oscars pela direção dos filmes e um pelo conjunto da Obra.
Para você conhecer ainda mais esse gênio, que morreu no dia 22 de fevereiro de 2002 aos 89 anos, segue abaixo um documentário dividido em nove partes sobre sua vida e obra. O documentário, intitulado "Chuck Jones: Extremes and In-Betweens - A Life In Animation" foi produzido em 2000 e dirigido por Margaret Selbi. As legendas estão em Espanhol.
Veja o post na íntegra!...
A sétima parte não dá para copiar, mas é só clicar aqui para ver no youtube.
Com informações do Omelete, Wikipedia e Youtube.
Um pouco sobre Angelo Campana:
Angelo é Publicitário, mas antes disso trabalhava no RH de um Hospital em crise em São Paulo, distribuindo para os funcionários os poucos benefícios que a empresa dispunha e surrupiando uns passes de metro para completar sua renda e pagar os estudos. Depois de ameaçado de morte por um funcionário - o que cá para nós vindo de alguém que trabalha na UTI de um hospital em crise deve ser levado bastante em consideração - largou seu brilhante futuro como distribuidor de holerites e partiu para o mundo da propaganda.
Começou estagiando no atendimento de uma agência que não vale lembrar o nome e depois em mídia na Y&R. De saco cheio de receber cestas de Natal de clientes e fornecedores (quem é mídia sabe bem o que é isso) e de fazer cursos no Ibope (quem é mídia e não cabulou o curso também sabe bem o que é isso), foi atrás de onde o seu coração sempre esteve: na frente do microsoft word. Largou o Justus pelo Júnior, seu novo chefe, e virou redator na criação da Lacerta Comunicação, atendendo Veja São Paulo, Saint Gobain Brasilit e Alcon Farmacêutica. Saiu chutado pela crise e decidiu, por intermédio da Miami Ad School, tentar a sorte fora.
Passou pela Crispin Porter + Bogusky, considerada a agência da década, para aprender com os Diretores de Criação de lá e depois passou um tempo na Jung von Matt de Hamburgo, na Alemanha, atendendo Mercedes-Benz, WWF, Bic, Sixt Rent a Car, Bosch e outros. Nessas duas cidades frias, tirou uma lição para a vida inteira: "Se você deixa a cerveja na varanda por 15 minutos e tira depois, não é mito: ela realmente volta gelaaaaada".
Victor Soares é Designer Gráfico, estudante de publicidade e seu dia predileto é sexta-feira. Mesmo com todos os clichês citados agora, ele realmente ama o que faz, não a toa, criou o Share Good Ideas pra compartilhar tudo que vê, lê ou ouve por aí.
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